家庭农业知识平台

Mulheres indígenas ajudam a recompor matas ciliares em fazendas de Mato Grosso

Sementes coletada no parque no Xingu são distribuídas para produtores rurais em trabalho de reflorestamento coordenado pelo Instituto Socioambiental

O Instituto Socioambiental (ISA), em parceria com produtores rurais, organizações de ensino, de pesquisa, pequenos e médios agricultores, índigenas e poder público, conseguiu reflorestar em 12 anos de trabalho uma área de 4 mil hectares, apenas 1,34% dos mais de 300 mil hectares de matas ciliares que precisam ser reflorestados na bacia do Rio Xingu.

O ISA recebe até 150 espécies de sementes de 19 municípios das bacias dos rios Xingu e Araguaia. Os coletores são agricultores de assentamentos rurais e de 11 aldeias indígenas. Uma delas é a aldeia dos Ikpeng, dentro do Parque Indígena do Xingu, onde estão as coletoras de sementes da floresta. Elas se autodenominaram “yarang”, que na língua Ikpeng significa formiga-cortadeira.

Apesar de viverem no meio da floresta, dentro do Parque Indígena do Xingu, os indígenas perceberam a necessidade de replantar mais árvores. Nos últimos anos, só em Mato Grosso, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as perdas com desmatamento têm sido de quase 2 mil quilômetros quadrados por ano, área maior que a cidade de São Paulo. Magaró e Makawá são as líderes das yarang na aldeia Moygu. É cedo ainda quando elas, em grupo de 20, 30 mulheres, se embrenham na floresta para colher sementes. Quem faz esse trabalho precisa conhecer a natureza. Saber quais espécies estão dando sementes em cada época do ano. Para as yarang, toda árvore é sagrada, toda semente é sagrada, porque é filha da árvore. Cada árvore tem o seu espírito protetor.

Title of publication: GLOBORU
:
:
:
:
:
:
:
:
:
作者: Neide Duarte
:
组 织: Instituto Socioambiental (ISA)
其他组织: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
年份: 2019
:
国家: Brazil
地理范围: 拉丁美洲及加勒比
类别: 博文
内容语言: Brazilian Portuguese
:

分享本页内容