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Notícias do Brasil

22/12/09 - INGÁ relaciona mulheres, água e mudanças climáticas

O “Relatório Sobre a Situação da População Mundial 2009 - Enfrentando o mundo em transformação: Mulheres, população e clima” do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o estudo “Impactos das Mudanças climáticas nos recursos hídricos na Bahia”, resultado de uma parceria entre a Universidade Federal da Bahia e o Instituto de Gestão das Águas e Clima (INGÁ), foram divulgados nesta segunda-feira (14) em Salvador. Os palestrantes discutiram a situação das populações frente aos efeitos do aquecimento global e abordaram os impactos das mudanças climáticas previstos para os anos entre 2070 e 2100 em rios de três bacias hidrográficas da Bahia.O evento ainda contou com a representação de seis segmentos de povos e comunidades tradicionais e mulheres egressos da série Encontros Pelas Águas, para serem diplomados Conselheiros Pelas Águas, e a entrega dos certificados dos afoxés e representantes de terreiros que fizeram o curso de Educação Ambiental promovido pelo INGÁ.

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22/12/09 - Uso de imagens de satélite no Ceará identifica danos ambientais na Caatinga

A equipe do Núcleo de Geoprocessamento da Superintendência do Ibama no Ceará percebeu indicativos de desmatamentos que foram cruzados com imagens de satélites. A partir desse cruzamento, num sobrevoo de helicóptero, constatou-se que esses desmatamentos realmente existiam.

Foi então que uma equipe formada por três analistas ambientais e um fiscal preparou-se, no último dia 18, para a Operação Caatinga, que tinha como objetivo identificar desmatamentos e queimadas ilegais.

Tudo isso é fruto do monitoramento ambiental da caatinga por meio de imagens de satélite, que, inclusive, irá se intensificar nos próximos meses. (Fonte: Ibama)

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04/11/09 (Portal do meio ambiente) - Agroecologia muda a vida de agricultores

Antonio Diniz, José Abel da Silva e Elizio Saturnino da Silva moram no Alto Sertão da Paraíba, região com pouca água e muitas necessidades. Em suas pequenas propriedades familiares, no entanto, a situação é bem diferente. Por onde olham, há fartura e organização. Os três passearam felizes da vida na Biofach 2009, que termina no fim de semana, em São Paulo, observando o crescente mercado da agricultura orgânica e da agroecologia.

"Isso aqui é uma maravilha", diz Elizio da Silva, da Serra do Mocó. Os três integram o sistema Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS), uma tecnologia social desenvolvida pelo Sebrae e parceiros, que reúne técnicas simples de produção agroecológica e de promoção do desenvolvimento sustentável. Funciona com um galinheiro no centro, uma horta ao redor, um quintal agroecológico e um sistema de irrigação por gotejamento.

"Antigamente eu trabalhava só na pesca e vivia no meio do mundo. Hoje eu vivo mais perto da minha família e posso cuidar da minha propriedade. Agora tambémcomemos melhor e o que sobra complementa a renda com os peixes que eu pego", diz José Abel da Silva, de Sumé. Orgulhoso, ele afirma ter tirado da terra recentemente um pé de alface com mais de 1,1 quilo de peso.

Elizio também é só elogios ao projeto. Segundo ele, não há desperdício, já que as verduras não aproveitadas vão para as galinhas e o esterco delas vai para a horta. "Falta agora um poço artesiano. Tenho apenas um pequeno poço, mas a água é insuficiente para tudo".

O Sebrae já investiu no projeto cerca de R$ 20 milhões em 7 mil unidades de produção. Como o da Paraíba, onde o Sebrae estadual está investindo cerca de R$ 1,8 milhão, há casos exitosos em todo o País. No interior do Amazonas, por exemplo, sargentos do exército estão ensinando moradores a plantar alface, coentro, cebolinha, pimentão e couve-flor e a formar a produção agroecológica integrada.

No Rio de Janeiro, a Petrobras e a Fundação Banco do Brasil lançaram o programa em março com o objetivo de implantar 200 PAIS em municípios próximos ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em construção em Itaboraí.

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03/11/09 - Desertificação atinge 90% da Paraíba

"Pelo menos 90% do território paraibano passa pelo processo de desertificação", alertou o professor Bartolomeu Israel Souza, professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Um dos principais problemas ocasionados pela desertificação é o aumento das perdas econômicas, consequentemente, a população das cidades se torna mais pobre devido ao êxodo provocado pela aridez da zona rural. José Roberto de Lima, coordenador do Programa de Ação Nacional de Combate a Desertificação e Mitigação das Secas, destacou a perda da biodiversidade em consequência das mudanças climáticas como característica básica para formação de desertos.

"No Brasil, são afetados pela desertificação 1.482 municípios, onde vivem mais de 32 milhões de pessoas", concluiu.

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03/11/09 (Estadão) - Índios da divisa de RO e MT trocam arcos e flechas pelo ativismo digital

Quando o cacique Almir Surui acessou o Google Earth pela primeira vez, em um cibercafé, fez aquilo que quase todos fazemos: procurou sua própria casa. No caso, a reserva indígena 7 de Setembro, que ocupa cerca de 250 mil hectares entre os Estados de Rondônia e Mato Grosso; é lá onde vive a tribo que lidera, os Pater Surui. Espantou-se, de cara, com o que via na tela. Onde foram parar todas as árvores?

Apesar de já há anos lutar contra as madeireiras ilegais da região, a visão de cima o chocou. Só via a mancha marrom do desmatamento, que, no ano passado, comeu da Amazônia o equivalente à metade do território do Estado de Sergipe.

Com o susto, porém, veio a ideia. “Senti que estava em um mundo novo, que podia transmitir a consciência do meu povo para todos. Aquela tecnologia, que leva você de um canto para outro sem sair do lugar, reduzia dias de caminhada a apenas alguns segundos. Era algo diferente. Fazia sonhar e planejar ações”, conta o cacique, fascinado, em entrevista ao Link.

E Almir sonhou alto, mesmo. Depois de se articular com a ONG Equipe de Conservação da Amazônia (ACT), decidiu que iria para São Francisco, nos Estados Unidos, e procuraria o Google. Queria mostrar ao mundo, por meio da web, o descaso do poder público com a preservação das terras indígenas e da Amazônia. E não é que a empresa comprou o projeto?

Com a parceria com o Google Earth Outreach, a divisão filantrópica da companhia, os surui receberam computadores, smartphones (equipados com o sistema Android) e aparelhos de GPS para que pudessem, eles mesmos, colocar os seus costumes no mapa. A ideia é que, assim que identificarem um foco de retirada ilegal de madeira na região, os índios já subam fotos e vídeos no YouTube que serão agregados ao Google Earth e ficarão disponíveis para que todos acompanhem.

“Os mapas online também permitem que se conheça melhor o território indígena, com marcadores com informações sobre quais os lugares em que os surui caçam, pescam e seus pontos sagrados. Isso é importante para a preservação da tradição”, defende Vasco van Roosmalen, diretor da ACT Brasil.

“A parceria serviu para que os surui usassem a tecnologia para dar visibilidade a seus problemas e para monitorar o que acontecia em seu território”, explica o cacique Almir, que, na semana passada, foi homenageado pelo projeto Google Earth Heroes, que incentiva organizações que usam a ferramenta para o ativismo socioambiental.

Para a cineasta Denise Zmekhol, o Google Earth é uma “ferramenta poderosa” para esse tipo de grupo, pois “as pessoas só entendem a gravidade do desmatamento quando o veem de cima”. Autora do minidocumentá rio Trocando Arcos e Flechas por Laptops (disponível no YouTube), que retrata a saga dos índios com o Google, Denise diz que a transição tecnológica é radical para os surui. “A tribo saiu da idade da pedra e deu no mundo digital em 40 anos”, brinca, já que o primeiro contato deles com o homem branco data de 1969.

Se o sociólogo Marshal McLuhan profetizava, nos mesmos anos 60, que a tecnologia reduziria distâncias e interligaria pessoas com interesses semelhantes, esse conceito parece ter se concretizado apenas no novo milênio. Com a web, o mundo virou uma enorme aldeia, da qual até uma tribo, antes isolada, faz parte.

 

03/11/09 - Salvador vai sediar seminário internacional sobre igualdade étnico-racial

De 15 a 17 de novembro, Salvador sediará o 1º Seminário sobre Experiências Iberoamericanas de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Étnico-Racial. O evento, que é uma realização da Secretaria Geral Iberoamericana (Segib), reunirá representações de 22 países e tem o apoio da Prefeitura de Salvador, cidade escolhida pela característica singular de sua composição étnica, formada majoritariamente por afrodescendentes. A abertura do seminário está prevista para acontecer na antiga Escola de Medicina da Universidade Federal da Bahia, no Centro Histórico.

Na manhã desta sexta-feira (9), na capital baiana, o diretor geral do Escritório em Brasília, Agustín Espinosa, participou de uma reunião com o chefe do Gabinete do Prefeito, Leonel Leal, e com o secretário de Reparação Municipal, Ailton Ferreira, além de representantes dos governos federal e estadual e do Fundo das Nações Unidas para Mulheres (Unifem). O objetivo do encontro foi discutir as estratégias de organização do seminário, que contará com representações oficiais e entidades ligadas à promoção étnica dos países de língua portuguesa e espanhola da América Latina, além de Portugal e Espanha, onde fica localizada a sede da Segib.

Segundo Espinosa, a meta do encontro é promover a troca de experiências entre os países iberoamericanos, Portugal e Espanha em relação às políticas voltadas à promoção étnico-racial. O resultado das discussões será apresentado, em dezembro deste ano, na Cúpula da Segib em Estoril (Portugal). Ailton Ferreira e Leonel Leal garantiram todo apoio da Prefeitura do Salvador para a realização do evento, o principal do gênero a ser realizado pela Segip no país. "O prefeito João Henrique nos pediu todo o empenho para garantir o sucesso do evento, que aborda um tema no qual Salvador já é referência para o país", afirmou Ferreira. 

 

 

29/10/2009 - Educomunicação Ambiental - Entrevista Heitor Queiroz de Medeiros

Em entrevista, HEITOR QUEIROZ DE MEDEIROS fala sobre os caminhos da EDUCOMUNICAÇÃO AMBIENTAL no Brasil. O historiador e Doutor em Ecologia e Recursos Naturais é um dos fundadores da Revista Brasileira de Educação Ambiental. Também atua como professor-visitante na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), na área de Mestrado em Ciências Ambientais, Departamento de Ciências Biológicas e Departamento de Agronomia.


Confira o teor da entrevista aqui

 

09/10/09 - Curso de saneamento ecológico

Nos dias 30 de outubro a 02 de novembro acontecerá no Rio de Janeiro (Brasil) o curso de saneamento ecológico.

No curso serão abordadas as técnicas do Bason (Sanitário Seco), Filtro Biológico de Água Cinza e Captação de Água de Chuva.

Leia mais informações sobre o curso e inscrição