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Cooperação Sul-Sul e Norte-Sul entre os paises da CPLP (TCP/INT/3201)
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 Durante a ICID em Fortaleza, em Agosto de 2010, vários encontros e reuniões discutiram a proposta da criação de um Observatório com instituições brasileiras e com representantes dos PALOP e de Timor-Leste.
A partir de Setembro de 2010, foram estabelecidos diversos contatos com a Universidade para a Integração Internacional Luso Afro Brasileira (UNILAB) - criada pelo Presidente Lula da Silva para promover a cooperação com África - que resultaram na elaboração conjunta de um projeto de Missões Exploratórias a África.
Nessa série de missões já foram visitados Guiné-Bissau (Outubro), Brasil (Novembro) e Cabo Verde(Dezembro) para apresentação e discussão do Observatório com as Universidades, Institutos Nacionais de Estatística e outras Instituições de Ensino e Pesquisa, contando com os parceiros membros dos Comités Nacionais do TCP.
As próximas missões conjuntas UNILAB/FAO acontecerão na ultima semana de Janeiro a Timor-Leste e na segunda semana de Fevereiro a Moçambique.
Em Abril, uma reunião de representantes das instituições de ensino e pesquisa, em Fortaleza, deverá consolidar um plano de trabalho para o desenvolvimento do Observatório.
Para mais informações, consulte o documento de base.
"Os projetos nascem do desejo humano de modificar a realidade... são como pontes entre o desejo de mudança, as possibilidades concretas desta realidade ser modificada e a capacidade e governabilidade de realizá-las" (Ascher e Valarelli, Avaliação de Impactos, MMA, 2007)  Fonte: Angop © 2010 Dakar – Um Programa Especial para o Desenvolvimento da Aquacultura em África (Spada) está prestes a ser implementado conforme ao plano de ação da pesca e aquacultura da Nova Parceria para o Desenvolvimento de África (NEPAD), anunciou segunda-feira em Dakar o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Senegal, Amadou Ouattara.
Falando na abertura dum atelier de formação sobre arroz e a aquacultura na África Ocidental, Ouatarra precisou que este empreendimento visa o melhoramento do crescimento económico do continente nas zonas rurais, para responder a um pedido dos Estados membros da organização.
Apoiando esta iniciativa, o representante residente da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) em Dakar, Okubo Hisatoshi, indicou que a sua instituição decidiu elaborar uma estratégia para o desenvolvimento da aquacultura específica na África Subsariana cuja finalização está prevista para Março de 2011.
Referindo-se à situação da aquacultura em África, Hisatoshi sublinhou que se trata de um setor que começa a desenvolver-se no continente mas que deve enfrentar numerosas dificuldades, tais como a alimentação e o povoamento de peixe.
"É um aspeto alimentar maior para o continente africano, porque o peixe é a principal fonte de proteina animal para as populações africanas", sustentou.
Ele acrescentou que o Governo do Japão estã empenhado em questões ligadas à aquacultura e que já implementou projetos nesta área no Benin, no Burkina Faso e, proximamente, em Madagáscar.
Este quarto atelier da FAO, que reune, até 17 de Dezembro, representantes de todos os países membros da organização, da JICA e da Coligação para o Desenvolvimento da Rizicultura em África (CARD), tem como objetivo contribuir para a redução da pobreza, para a segurança alimentar e para o desenvolvimento da economia através do aumento da produção e da produtividade agrícolas na África Subsariana.
Tratar-se-á também da criação e da formulação de estratégias regionais em matéria de arroz e aquacultura e trocar informações sobre as experiências do Gana e de Madagáscar neste setor. 13 de Dezembro de 2010  A elaboração da proposta do Observatório Sócioambiental para os Países de Lingua Portuguesa é discutida no dia 8 de Dezembro, pela manhã, na Sala de Reuniões das Nações Unidas, em Praia.
O Observatório Sócioambiental pretende dotar as organizações, e em especial os estudantes e os docentes dos países participantes, de um conjunto de ferramentas para acompanhamento das mudanças nos parâmetros sócio-económicos e ambientais, nas alterações climáticas e nas políticas públicas. Da mesma forma, pretende-se contribuir para a cooperação entre os países, favorecendo o intercâmbio de informações, estudos e relatórios de pesquisa, ofertas de bolsas, eventos nacionais e internacionais e de experiências comunitárias e de desenvolvimento organizacional.
A proposta de construir um Observatório Sócio-ambiental surgiu no âmbito do TCP CPLP/FAO, a partir da dificuldade encontrada no levantamento de dados para montagem de um Atlas Socio-ambiental. Ao mesmo tempo identificou-se a necessidade e oportunidade de promover o fortalecimento de redes de comunicação social e de aprendizagem, conectadas com os diferentes mídias.
Cabo Verde foi um dos países que mais se destacou na implementaçao do TCP em face dos esforços dos diversos parceiros envolvidos com o tema da Gestão Durável das Terras. Por este motivo, é também um dos primeiros países a contribuirem na elaboração desta proposta.
Neste encontro, esperam-se os seguintes resultados:
- aperfeiçõamento e discução da proposta do Observatório;
- identificação dos actores interessados;
- identificação de acções sinérgicas e complementares;
- constituição do grupo de acompanhamento das discusses;
- identificação das actividades de seguimento.
Neste evento contaremos com a participação do Coordenador do Curso de Agronomia da Universidade Internacional de Integração Luso Afro Brasileira – UNILAB, Professor Doutor Rodrigo Aleixo, e da Consultora Regional do projeto, Denise Lima.
 Fonte: The World Bank Group - News & Broadcast © 2010
BRASÍLIA, 2 de novembro de 2010 - Brasil e África estão plantando as sementes de uma parceria inovadora para impulsionar a agricultura do continente africano, adotando como modelo a revolução agrícola brasileira.
Concebida como uma ampla parceria continental apoiada pelo Banco Mundial e por outras entidades, a Feira de Inovação África-Brasil tem como objetivo estimular a modernização agrícola e o desenvolvimento na África, partindo da vasta experiência e conhecimento do Brasil que, conforme especialistas, transformaram rapidamente este país sul-americano em um dos maiores celeiros de grãos do mundo.
Aclamado como um modelo de cooperação Sul-Sul, a Feira de Inovação reunirá pesquisadores brasileiros e africanos para trabalharem em conjunto em projetos que visem aperfeiçoar a agricultura na África, incluindo a recuperação de pastagens, o manejo dos recursos naturais e a produção de energia limpa, áreas nas quais o Brasil tem vantagem comprovada.
Leia o artigo completo.  Fonte: Notícias UNILAB © 2010
Brasília, 29 de outubro de 2010 - O representante da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação no Brasil (FAO), Hélder Muteia, participou em Fortaleza (CE), do 1° Seminário de Pesquisa da UNILAB "Demandas da Produção de Conhecimento na Próxima Década - desafios para a UNILAB". O Seminário foi realizado pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Muteia palestrou sobre a Produção de conhecimento no mundo e os desafios do desenvolvimento da África na próxima década.
O objetivo foi identificar as principais demandas de produção de conhecimento na próxima década, no contexto nacional e internacional, dando subsídios para o estabelecimento de uma agenda de pesquisa pró-ativa no âmbito da Unilab.
"A UNILAB tem um grande potencial para contribuir para a cooperação Sul-Sul, particularmente no que diz respeito a formação de técnicos e cientistas", afirmou Muteia . Ele disse ainda que a segurança alimentar é uma das maiores prioridades da África, e que intervenções urgentes são necessárias promovendo o acesso a terra, tecnologia, mercado e crédito."
Leia a notícia completa.
Fonte: FAO Brasil - Fotografia: Embrapa: Gustavo (FAO), Hélder Muteia(FAO), Vitor Hugo (Embrapa)  A Universidade de Integração Luso Afro Brasileira (UNILAB) elaborou um projeto para visitas exploratórias a Africa, em parceria com o TCP CPLP/FAO e a Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz (ESALQ). Esta proposta foi submetida pelo Coordenador do Curso de Agronomia da UNILAB, Professor Rodrigo Aleixo, ao Conselho Nacional de Pesquisas - CNPq.
Caso venha a ser aprovado, este projeto apoiará o desenvolvimento do sistema de gestão do Observatório Socioambiental dos PALOP, desenvolvido com apoio da FAO, no contexto deste TCP.
No decurso do projecto estão previstas missões no terreno: a primeira de representantes de Angola, Cabo Verde, Guine Bissau e Moçambique ao Brasil para uma reunião de concertação e de elaboração da proposta preliminar do sistema de gestão; e, em seguida, docentes da UNILAB e da ESALQ dirigir-se-ão aos referidos países para discutirem a proposta num forum alargado de docentes das universidades nacionais.
Pretende-se, dessa forma, envolver um grande número de pesquisadores e de parceiros no Observótorio que poderá servir de ferramenta de comunicação para os estudantes da UNILAB e das universidades africanas, no futuro.
Para mais informações, leia a proposta. (.pdf)
Para mais sobre o Observatório Socioambiental.  A proposta de criar um Observatório Sócio-ambiental para os Países de Língua Portuguesa nasceu do desenvolvimento do PCT FAO/CPLP, no marco da Convenção de Combate a Desertificação – CCD. Os Pontos Focais da convenção, nos países da CPLP, alinhados com as directrizes do Comité de Ciência e Tecnologia da Convenção e com a Plataforma Ambiental estabelecida entre os países, identificaram a necessidade de ampliar acções de cooperação Sul-Sul, tendo em vista o potencial do intercâmbio de conhecimentos e tecnologias no desenvolvimento de acções concretas para mitigar e prevenir a degradação de terras especialmente nos Países Africanos de Língua Portuguesa - PALOP e em Timor-Leste.
Como a degradação das terras é um fenómeno que afecta principalmente as populações rurais, que constituem também as mais afectadas pela pobreza e com maiores índices de analfabetismo, os actores dos oito países envolvidos na implementação do PCT CPLP/FAO (Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Brasil e Portugal) propuseram-se elaborar um Atlas Sócio-ambiental que permitisse caracterizar essas populações, identificando as suas etnias, línguas faladas, territórios ocupados, ecossistemas do seu entorno e os indicadores ambientais e sociais disponíveis.
Para tal, desenvolveu-se uma proposta de Sistema de Informação para Observatório Sócio-ambiental que apoiasse, entre outras coisas, a sistematização de informações, o intercâmbio de conhecimentos e tecnologias sociais, o fortalecimento de redes de diálogo entre estudantes, técnicos de governo e comunidades e o suporte a outros canais de comunicação, entre os quais as rádios comunitárias.
Os marcos orientadores deste projecto são a valorização dos conhecimentos e das capacidades existentes nos Países Africanos de Língua Portuguesa e a sua integração com os esforços da UNILAB, de forma a promover o desenvolvimento autónomo e sustentável de uma Plataforma de Gestão de Conhecimentos que sirva ao desenvolvimento, monitorização e avaliação de Políticas Públicas e acções da Sociedade Civil em prol da sustentabilidade ambiental em todos os níveis, com ênfase para a Gestão das Terras.
Para que a proposta de criação do Observatório se efetive, faz-se necessário construir uma Rede de Colabodores com um Sistema de Gestão e de Validação da Informação consistentes. A construção dessa Rede e Sistema de Gestão constitui o objectivo principal das missões exploratórias que se irão realizar.
Leia notícias relacionadas.
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Para mais sobre o Observatório Sócio-ambiental - brevemente. Realizou-se de 16 a 20 de Agosto de 2010 a Segunda Conferência Internacional sobre Clima, Sustentabilidade e Desenvolvimento nas regiões semi-áridas (ICID 2010).
O encontro decorreu no Centro de Convenções do Ceará em Fortaleza e contou com mais de 200 trabalhos apresentados em cerca de 60 mesas de debates e a participação de duas mil pessoas, entre cientistas, sociedade civil e tomadores de decisão.
Para mais sobre a Declaração de Fortaleza. in Angop - 05/07/10 Luanda - Angola vai acolher, em 2011, o terceiro encontro internacional de Educação Ambiental da lusofonia e Galiza, informou hoje à Angop, a partir da cidade de Praia, fonte da Rede Ambiental Maiombe, que representou o país no segundo encontro de género decorrido de 29 de Junho a 03 de Julho do ano em curso, em Cabo-Verde.
O facto foi avançado por Rafael Miguel Neto, um dos membros da Comissão Executiva da Rede Ambiental Maiombe, que com o seu colega Januário José Augusto representaram Angola, através da aludida organização, no segundo encontro internacional de Educação Ambiental da lusofonia no Marco da Década das Nações Unidas para a Educação e Desenvolvimento Sustentável (DNUEDS).
"No encontro, terminado hoje, na cidade da Praia, em Cabo Verde, concluiu-se como proposta a realização do próximo encontro em Angola, bem como a promoção da cooperação entre actores educativos da comunidade lusófona, capacitando-os para actuar activamente na construção da sustentabilidade local", enfatizou a fonte.
Promover a divulgação de projectos e troca de experiência pedagógicas na área de educação ambiental, cooperação e desenvolvimento, disponibilizar instrumentos e materiais pedagógicos que facilitem ao professor a sua tarefa de educação com relevância para o desenvolvimento da cidadania num contexto multicultural, foram algumas das conclusões do fórum.
O encontro, que teve como sub-tema "A Educação Ambiental na Construção de Sociedade Sistentável, permitiu a demonstração de práticas sustentáveis com a exposição de produtos, tecnologias limpas (renováveis) na 1ª Feira Internacional do Ambiental de Cabo Verde realizado de 2 a 4 de Julho, que culminou com uma marchacomo forma de sensibilização na preservação e conservação do ambiente.
O acto de encerramento foi presidido pelo ministro do Ambiente, Desenvolvimento Rural e Recursos Marinhos de Cabo Verde, José Maria Veiga, na presença de vários membros do Governo, com destaque dos ministros para os Assuntos Parlamentares e Juventude e da Educação e Desportos, respectivamente, Janira Hohfer Almada e Octávio Tavares.
O Segundo Seminário Internacional “Encontros Lusófonos” surgiu na sequência do primeiro realizado na cidade da Praia, em 2007, por um lado com a participação de cidadãos lusófonos e Galiza, mas por outro para colmatar o vazio deixado com o adiamento do II Congresso de Educação Ambiental dos países da CPLP e Galiza que ficou adiado para o próximo ano devido a razões logísticas e de financiamento tardio.
A Rede Ambiental Maiombe é o Fórum de concertação das ONG ambientais angolanas, fundada em 2001, com o objectivo de dinamizar o movimento ambiental em Angola, a favor do ambiente, criando oportunidades de formação e financiamento para projectos de ONG. |
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