FAO no Brasil

Países da região dialogam sobre tecnologias para modernizar os processos de regularização e administração de terras

15/09/2022

Impulsionado pela cooperação Sul-Sul trilateral entre Brasil e FAO, o II ciclo de intercâmbios continuará discutindo experiências exitosas que podem ser replicadas na região. 

Santiago do Chile – Dando continuidade à apresentação de casos concretos de iniciativas sobre o desenvolvimento de sistemas e ferramentas tecnológicas para modernizar os processos de regularização e alocação de terras rurais e agrícolas na região, o Programa de Cooperação Internacional Brasil-FAO, por meio do projeto ´Apoio para o fortalecimento da governança responsável da posse da terra na América Latina e no Caribe', promove dia 28 de setembro a primeira sessão do II Ciclo de intercâmbios de experiências: Soluções tecnológicas para a administração de terras.

A atividade será virtual com tradução para espanhol, português e inglês (inscreva-se aqui) a partir da plataforma Zoom. É voltada para funcionários de institutos de terras da região e outras instituições públicas ligadas à governança da terra e dos recursos naturais, representantes de organizações não-governamentais, sociedade civil, organizações indígenas e camponesas, centros de pesquisa e universidades ligadas à governança fundiária e organizações internacionais.

O projeto é executado em conjunto pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE) e Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) como parte do processo de implementação das ´Diretrizes Voluntárias para a Governança Responsável da Terra, Pescas e Florestas no Contexto da Segurança Alimentar Nacional´. O objetivo é melhorar a governança da posse da terra nos países da região, por meio da adoção de mecanismos inovadores nos sistemas de administração da terra.

Pedro Boareto, coordenador do projeto em nome da FAO, explica que este segundo ciclo de intercâmbios visa “continuar identificando ferramentas e soluções tecnológicas para a administração da terra e que poderão ser replicadas em vários países da nossa região”. Ele também destacou que é uma oportunidade para gerar novos conhecimentos e habilidades nos profissionais que trabalham em institutos de terras e outros parceiros estratégicos ligados à questão da governança fundiária e recursos naturais na América Latina e no Caribe. A segunda sessão do II ciclo será realizada no dia 3 de novembro.

Experiências do Brasil e da Colômbia

Para esta primeira sessão, serão apresentados casos concretos do Brasil e da Colômbia. Do Brasil, será realizada uma demonstração prática do funcionamento da Plataforma de Governança Territorial (PGT), destacando os avanços na interoperabilidade e automação dos processos de regularização fundiária.

A experiência colombiana abordará o desenvolvimento de ferramentas de software livre para otimizar a coleta de informações de propriedade nas intervenções massivas dos processos de Planejamento Social da Propriedade Rural.

Primeiro ciclo

No primeiro ciclo, que ocorreu entre agosto e outubro de 2021, o objetivo foi oferecer uma visão do tema no cenário regional, contribuindo para a identificação de medidas e soluções com o potencial de replicabilidade nos diferentes países da América Latina e do Caribe.