Publicado o relatório “O Estado da Segurança e Nutrição Alimentar no Mundo 2019”
A última edição do relatório anual SOFI 2019 - O Estado da Segurança e Nutrição Alimentar no Mundo 2019: Salvaguarda contra desacelerações e contracções económicas”, foi apresentado no passado dia 15 de julho, pelo Diretor-Geral da FAO, José Graziano da Silva, na sede da ONU, em Nova Iorque.
O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo de 2019, informa sobre o progresso global em direção ao segundo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável - Erradicar a fome, alcançar a segurança alimentar e melhorar a nutrição, no contexto da Agenda 2030.
Este relatório fornece uma estimativa atualizada do número de pessoas com fome no mundo, incluindo as epidemias regionais e nacionais, e os dados mais recentes sobre a desnutrição infantil e o desperdício alimentar, bem como sobre a obesidade de adultos e crianças. O relatório também oferece uma análise dos impulsionadores da fome e da desnutrição, e este ano inclui um foco especial no impacto das desacelerações e contracções económicas. O Estado de Segurança Alimentar e Nutrição Mundial 2019 é apresentado conjuntamente pela Organização das Nações unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Programa Mundial de Alimentos (PMA) e a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O relatório deste ano continua a sinalizar os desafios significativos que permanecem no combate à fome, insegurança alimentar e desnutrição em todas as suas formas, e pede ação em duas frentes: 1) Salvaguardar a segurança alimentar e nutricional por meio de políticas económicas e sociais que ajudem a neutralizar o efeito de desacelerações ou contracções económicas; 2) Enfrentar as desigualdades existentes em todos os níveis por meio de políticas multissetoriais que possibilitem a erradicação da insegurança alimentar e da desnutrição.
Uma vez que atuar nessas duas frentes requer respostas políticas de curto e longo prazo, a curto prazo, os países precisam de proteger a renda e o poder de compra. A longo prazo, os países precisam de investir durante os períodos de boom económico para reduzir vulnerabilidades e desigualdades económicas; construir capacidade para resistir a choques; manter a saúde e outras despesas sociais; criar ambientes alimentares mais saudáveis; e recuperarem-se rapidamente quando a turbulência económica entrar em erupção.
Em última análise, esse tipo de transformação só se materializará se as políticas efetivamente fortalecerem a resiliência económica dos países para salvaguardar a segurança alimentar e nutricional nos momentos em que a economia desacelera ou contrai.
Poderá consultar a publicação na íntegra aqui.