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ARTES
E
OPERAÇÕES DE PESCA

REDES DE CERCO COM RETENIDA

Redes de cerco com retenida: plano técnico e armamento (exemplo)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de cerco com retenida para a captura de sardinha e outras pequenas espécies pelágicas, para uma embarcação com 10 m (Segundo PAJOT, F.A.O.)

Redes de cerco com retenida: dimensões mínimas, malhagens, diâmetro dos fois

Comprimento e altura mïnimas da rede de cerco, dimensôes da copejada

- Comprimento mînimo de acordo com o comprimento do cercador: comprimento (rede) ≤ 15 x comprimento (cercador).
-  Altura minima = 10% do comprimento da rede.
-  Largura e comprimento minimos da copejada = comprimento do cercador.

Escolha da malhagem em funçâo da espécie a capturar

É necessârio evitar o emalhar do peixe (respeitando escrupulosa-mente a legislaçâo em vigor àcerca da malhagem minima).

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

(fórmula de FRIDMAN) em que:

AM (mm) = abertura da malha da copejada
L (peixe)(mm) = comprimento medio dos peixes a capturar
K = Coeficiente caracteristico da espécie

K = 5 para os peixes compridos e estreitos
K = 3,5 para os peixes médios
K = 2,5 para os peixes "volumosos", altos ou largos

Alguns exemplos

Espécie(s)

Dimensao da malha estirada (mm)

Espessura do fio (R tex)

anchova pequena, "ndagala""Kapenta" (Africa de Leste)

12

75-100

anchova .sardinha peq.

16

75-150

sardinha, sardinela

18-20

100-150

sardinela grande, galucha peixe    voadot,    sardc grande, carapau

25-30

150-300

sarda.tainha.tilapia, carapau,bonito peq. ...

50-70

300-390

bonito. otum, serras, serra da india...

50-70 ou mais

450-550

Relaçâo entre o diâmetro do f io e a malhagem em diferentes pontos da rede de cerco

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Alguns exemplos observados

  Corpo da rede

Copejada

Pequenos peixes pelágicos

0, 02-0,08

0,02-0.09
Mar do
Norte: 0,09-0,14

Grandes peixes

0,01-0,06

0,03-0,12

Redes de cerco com retenida: lastragem, flutuação, peso de pano

Relaçâo entre o lastro e o peso de pano (no ar)
O peso do lastro (no ar) représenta entre 1 /3 e 2/3 do peso de pano (no ar)*.
Peso de lastro (no ar) por metro de cabo do chumbo: 1 a 3 kg (até 6 kg para as grandes redes de cerco para atum).

Relaçâo entre a flutuaçâo necessâria e o peso total da rede deceico
Alguns exemplos

Durante amontagemdeuma rede de cerco toma-se imprescindïvel prever, para além da flutuaçâo necessâria para equilibrar o peso total da arte dentro de âgua, uma flutuaçâo suplementar, da ordern de 30% em âguas calmas a 50-60% em zonas de fortes correntes, com a finalidade de levar em linha de conta os efeitos decorrentes das condiçôes de meio e manobra. A flutuaçâo deve ser aumentada a nîvel da copejada (pano de rede mais pesado) e do meio compri-mento do cabo dos chumbos (tracçào mais elevada ou sa-cada).
Praticamente, a flutuaçâo necessâria équivale a uma vez e meia a duas vezes o peso do lastro* (no ar) colocado na base da rede de cerco.

- Redes de cerco de grandes di-mensôes com peso de rede ele-vado: com lastragem relati-vamente reduzida, a flutuaçâo necessâria équivale a um pouco maisque metade do peso de pano de rede (no ar)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Flutuação

= 1,3 a 1,6 ( Pâgua rede+ Pâgua lastro)
= 1,3 a 1,6 (0,10+ 0,72)
= 0,5 a 0,6 kg por kg de pano (no ar)

Redes de cerco de menores di-mensôes com peso de rede medio ou ligeiro: com lastragem relativamente elevada, a flutuaçâo necessâria é aumentada e um pouco swpertoi ao peso de pano de rede (no ar).

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Flutuaçâo

= 1,3 a 1,6 ( Pâgya rede+ Pàgua lastro)
= 1,3 a 1,6(0,10 + 0,72)
= 1 a 1,3 kg por kg de pano (no ar)

- Em resumo, procedimento escolha do lastro e da flutuaçâo necessârios.

Câlculo de:

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

  1. Peso (no ar) de pano de rede Pp
  2. Peso (no ar)de lostro p* Pi = 0,3 à 0,8 PP
  3. Flutuaçâo F = 1,3 a 1,6(0,1 P/+0.9FJ) F=.Ua2Pt

* Peso de um pano de rede, ver p. 35

Redes de cerco com retenida: montagem, retenida, volume, comportamento em pesca (na água)

Montagem sobre os cabos (ver p. 38 e 39)

Relaçâo entre os comprimentos dos cabos das cortiças e dos chumbos

Comprimento do cabo dos chumbos = Comprimento do cabo das cortiças +  0 a 10%

Relaçâo entre o comprimento da retenida e o comprimento da rede

Comprimento da retenida = 1,10 a 1,75 vezes o comprimento do cabo dos chumbos, ou seja, em média da ordern de 1,5 vezes o comprimento da rede de cerco.
Comprimento do cerrador = em média, 20 a 25% do comprimento da rede de cerco.

Escolha do material e da re-sistência da retenida

- Boa resistência ao desgaste
- Boa resistência à ruptura

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Volume ocupado pela rede de cerco totalmente armada
V (m3)=5 x Peso (Ton) da rede de cerco no ar

Estimative râpida da altura real da rede de cerco dentro de âgua
(ver p. 39 e 40)

Numa primeira aproximaçào, a altura real na âgua (AR) é igual a 50% da altura estirada (AE) da rede de cerco nas suas extremidades, e a 60% a meio do seu comprimento,

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Velocidade de afundamento de uma rede de cerco

Exemptas de valores reais obser-vados:

2,4 a 16,0 m/min,
com
Valor medio = 9 m/min

REDES ENVOLVENTES-APRASTANTES DE ALAR PARA A PRAIA

Redes envolventes-arrastantes de alar para a praia: modelos, construção, armamento

Construção

Rede  de  praia sem saco (chinchorro, chincha)
um só pano

(ausência de regra para altura e largura)

ou

Malhagem e/ou grossura de fios particular na parte central da rede

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de praia com saco (mugiganga)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Pontos de alagem

Pequena rede de praia alta, aladq de cada lado por um sô homern

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Cabos de alagem: "cordas"

Construidos corn têxteis naturais ou em nylon, polietileno, polipropileno

Algumas observaçôes

Comprimento da rede de praia (m)

Cordas em cabo sintético Ř ( mm)

50-100

6

200-500

14-16

800-1500

18

Redes envolventes-arrastantes de alar para a praia: materiais, montagem

Malhagem (s), grossura (s) de fio
Nas asas os valores das malha-gens (e grossura de fios) podem ser idênticos ou diferentes dos da zona central da rede

Algumas obervaçôes relativas à zona central da rede

Espécie alvo

Malhagem (mm)

Grossura do fio R tex

Sardinha

5-12

150-250

Sardinela

30

800-1200

Tilâpia

25

100

Camarôes tropicais

18

450

Diversos peixes de grandes dimensùes

40-50

150-300

Cabos de montagem: Cabo das cortiças e Cabo dos chumbos
Geralmente construidos com o mesmo material (PA ou PE) e o mesmo diâmetro na parte superior e na parte inferior.

Coeficiente de montagem (E) corrente utilizado na montagem dos panos de rede sobre os cabos das cortiças e dos chumbos
Idênticos na parte superior e na parte inferior
Para a parte central:
E = 0,5 ou um pouco superior (0,5 a 0,7) Para as asas:
E = idêntico ao da parte central ou, algumas vezes, um pouco superior (E = 0,7 a 0,9)

Flutuaçâo no cabo das cortiças
A quantidade de flutuadores necessâria aumenta com a altura da rede envolvente-arrastante de alar para a praia.

Alguns exemplos observados ao nível da parte central

Altura de rede de praia (m)

Flutuaçâo da rede montada (g/m)

3-4

50

7

150

10

350-400

15

500-600

20

1000

Os flutuadores sào distribuidos quer uniformemente ao longo de todo o cabo das cortiças, quer mais juntos ao nïvel da parte central da rede, e cada vez mais espaçados no sentido das extremi-dades da rede.

Lastro no cabo dos chumbos

O peso (e a nafureza do lastro) varia de acordo com a utilizaçâo pretendida (visando um maior ou menor roçar pelo fundo).
O lastro é repartido quer uniformemente ao longo do cabo dos chumbos, quer de uma forma mais acentuada sobre a parte central que sobre as asas.

Relaçào flutuaçao/lastro

Ao nível da parte central, muitas vezes a relaçào flutuaçào/lastro é igual a cerca de 1,5 a 2, mas algumas vezes e visando um maior contacto com o fundo, coloca-se mais lastro que flutuaçâo. 
Ao nlvel das asas, a relaçào flutuaçào/lastro é igual ou um pouco inferior a 1.

REDES DE CERCO DINAMARQUESAS

Redes de cerco dinamarquesas: modelos de redes e manobra

construçâo, armamento
muito semelhante as redes de arrasto pelo fundo
Rede
de cerco dinamarquesa

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de cerco dinamarquesa de grande abertura vertical (GAV)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

exemplo:

Tirante (m)

cabo de pana (m)

20-25

35

45-55

45

Movimento da embarcaçâo para a largada de rede de cerco dinamarquesa (com âneora)

Exemplo:
Largada de 12 "coils" (quartela-das),istoé,2640m(l "coil" = 220 m)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de cerco dinamarquesas: dimensôes, caracterïsticas das redes

Dimensões das redes

Rede de cerco dinamarquesd

Embarcacöes Perimetro na boco (m)* Cobo de pana (m)

Comp. (m)

Potência (cv)*

Japäo 10-15 30 50
Europa 15-20 100-200 20-30 55-65
G.AV. 10-20 100 35-45 25-35
20 200 45-65 35-45
20-25 300-400 ~ 100 45-55
25+ 500 55-65

Abertura vertical

Rede de cerco dinamarquesa

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Malhagem, grossura do fio

Malha estirada (mm)

R tex

110-150

1100-1400

90-110

1000-1100

70-90

700-1000

40-70

600-800

* Poféncia em (cv) = 1,36 x Potëncia em (kW)
** O perimetro é colculado ao nïvel do primeira barriga inferior

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de cerco dinamarquesas: malhetas

Caracteristicas requeridas

Durabilidade
Resistência à abrasào
Peso

Malenais

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Malhetas

Ř (mm)

Peso (kg/100 m)

PP 20

35

24

43

26

55

28

61

30

69

Manobra

Diversos diâmetros numa mesma malheta,frequentemente (embarcaçôes médias) Ř 24-36.

Sâo fréquentes alguns lastros de espaços a espaços.

Comphmento

É expresso em "falhöes" de 200-220 m, geralmente entre 1 000 e 3 000 m.

Técnica escocesa: largada

Fundos baixos (50-70 m) ou fundos moles limitados por bancos de rocha

inferior a 2000m

Profundidade média (80-260 m) ou fundos moles ou regulares

superior ou igual  a 3  000m

Técnica japonesa:
até 300-500 m: 8 a 15 vezes a profundidade

Redes de cerco dinamarquesas: manobras

Manobra com utilizaçâo de âncora (Dinamarca)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Manobra à dériva (Escôcia)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Manobra à dériva apôs tracçào/arrasto (Japào, Coreia)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Manobra com 2 embarcaçôes

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

REDES DE ARRASTO

Redes de arrasto: exemplo de piano técnico e arma-mento de rede de arrasto pelo fundo de 2 faces

Para uma embarcaçào com 50 a 75 cv.

Rede de arrasto pelo fundo com portas de arrasto, FAO

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de arrasto: exemplo de piano técnico e arma-mento de rede de arrasto pelâgico de 4 faces

Para uma embarcaçâo com 120 a 150 cv

Rede de arrasto pelâgico, de parelha, para arenque e sarda, França

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de arrasto: relação malhagem/força de fios para as redes de arrasto pelo fundo

Redes de atiasio pelo fundo

Potência (arrastöo) = 30 a l00 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

100

950-1 170

80

650-950

60

650

40

650

 

Potência (arrastäo) = 100 a 300 cv*

Malhagem estirada  (mm)

Força do fio (Rtex)

200

1660-2 500

160

1300

120

1300-2 000

80

950-1 550

60

850-1 190

40

850-1 190

 

Potência (arrastöo) - 300 a 600 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

200

2 500-3 570

160

1 230-2 000

120

1 230-2 000

80

1660

60

950-1 190

40

950-1 190

Redes de airaste para camarôes tipo americano, semi-balào

Rede de arrasto de prova (ver p,84)

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

39,6

645

 

Potência (arrastäo) = 150 a 300 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

44

940-1 190

39,6

1 190

 

Potência (arrastäo) = 300 a 600 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

47,6

1 190

39,6

1540

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

* para potências a utllizar, ver p. 95

Potência em (cv) = 1,36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto pelo fundo de grande abertura vertical

Potência (arrastäo) = 75 a 150 cv *

Malhagem estirada (mm)

Forço do fio (R tex)

120

950

80

650-950

60

650-950

40

650-950

 

Pofêncio (arrastäo) = 150 a 300 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

200

1660-2500

160

1 300-1 550

120

1300-2 000

80

950-1 550

60

850-1 190

40

850-1 020

 

Potência (arrastäo) = 300 a 800 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

800

5550

400

3570

200

2500-3 030

160

1660-2 500

120

1550-2500

80

1300-2 500

60

1 190-1 540

40

940-1 200

Redes de arrasto: relação malhagem/força de fios para as redes de arrasto pelágico

Redes de arrasto pelâgico para 1 embarcaçâo

Potôncia (arrastao) = 150 a 200 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

400

2500

200

1 190-1 310

160

950-1 190

120

650-950

80

650-950

40

450

40

950-1 310

 

Potência (arrastao) = 400 a 500 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

800

3 700

400

2500

200

1 310-1 660

160

1 190-1 310

120

950

80

650-950

40

650-950

40

1660

 

Potência (arrastûo) = 700 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (P. tex)

800

7140-9 090

400

3 700-5 550

200

2 500-3 700

160

2500

120

1660

80

1660

40

1660

40

2500

Redes de arrasto pelâgico para 2 embarcaçôes

Potência (arrastûo) = 2 x100-300 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

800

3 030-4 000

400

1 190-2 280

200

1 190-1 540

120

950

80

650-950

40

650-950

 

Potência (arrastûo) = 2 x 300-500 cv *

Malhagem estirada (mm)

Força do fio (R tex)

800

5550

400

2 280

200

1540

120

950-1 190

80

950-1 190

40

950-1 190

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

* para potênclas a utilizar, ver p. 95

Potência em (cv) = l,36x Potência em (kW)

Redes de arrasto: adaptacão da rede à potência do arrastão

Pelo câlculo da superficie de fio da rede de arrasto (ver p. 37)
1)
Arrasto com uma embarcaçao
À potência motriz do arrastâo corresponde, de acordo com o tipo de arrasto que se prétende praticar, uma certa superficie de flo das redes de arrasto. Torna-se, pois, necessârio escolher uma rede de arrasto que possua essa su-Derfîcie de fio.

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Para uma mesma potência motriz, a superficie de fio de um dado tipo de rede de arrasto pode variar em funçâo de diferentes factores: potência realmente dis-ponïvel, taxas de utilizaçâo da mâquina do navio, tipo de arma-mento da rede, malhagens, natureza dos fundos, força das correntes,...

2) Arrasto de parelha
As superficies de fio (m2) das redes de arrasto para parelhas devem ser multiplicadas pelos seguintes factores:

lipo de rede de arrasto

1

2

3

4

Factorde muliplicaçao

2,4

2,2

2

2

Por analogia com uma rede de arrasto do mesmo tipo e da mesma forma utilizada por uma embarcaçao com potência motriz vizinha

Conhece-se a rede de arrasto (1) utilizada pelo arrastâo com potência P, (cv) ; se a potência da nossa embarcaçao é P2 (cv), para se obter as dimensöes da rede de arrasto (2) multiplica-se as dimensöes em altura e largura de cada malheiro da rede de arrasto (1) por

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

* para potências a ufilizar, ver p. 95

Potência em (cv) = 136 x  em (kW)

Redes de arrasto: aberturas das redes de arrasto pelo fundo

Rede de arrasto pelo fundo de pequena abertura vertical

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de arrasto pelo fundo de grande abertura vertical

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de arrasto pelo fundo para camarões plana ou semi-baläoi

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

N ou n = número de malhas em largura (porfios nâo incluidos) ao nível da primeira barriga inferior ou da face lateral 
CP   =   comprimento (em metros) do cabo de pana (chicotes nao incluidos)
ME   =   comprimento de uma malha estlrada (em metros) ao nível considerado 
AH   =   afastamento horizontal aproximado (em metros) entre as pontas das asas (abertura horizontal da rede)
AV   =   abertura vertical aproximada em metros (afastamento entre o cabo de pana e o arraçal)

Redes de arrasto: aberturas das redes de arrasto pelo fundo e das redes de arrasto pelágico

Rede de arrasto pelo fundo de grande abertura vertical, com 4 faces

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de arrasto pelâgico para 1 embarcaçâo

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Rede de arrasto pelâgico para 2 embarcaçoes

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

N ou n = numéro de malhas em largura (porflos nao incluidos) ao nivel da primeira barriga inferior ou da face lateral
CP   =   comprimento (em métros) do cabo de pana (chicotes näo incluidos)
ME   =   comprimento de uma malha estirada (em métros) ao nïvel conslderado
AH   =   afastamento horizontal aproximado (em métros) entre as pontas das asas (abertura horizontal da rede)
AV   =   abertura vertical aproximada em métros (afastamento entre o cabo de pana e arraçal )

Redes de arrasto: armamentos das redes de arrasto pelo fundo para uma embarcação

Principals tipos, regulações, comprimentos relatives

Redes de arrasto pelo fundo de pequena abertura vertical

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de arrasto pelo fundo de grande abertura vertical: malhetas e tirantes

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Regulaçôes

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Comprimentos relativos dos componentes do armamento

CR até 2,2 vezes a sonda em grandes fundos
CR até 10 vezes a sonda em fundos Baixos

Regra gerai:

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

CR = cabo real largado (m)
M = comprimento das malhetas, ou das malhetas + tirantes, ou dos pés de galinha (m)

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

* Limitado a um ou alguns elos da corrente de regulaçao Para as potêneias a utillzar, ver p. 95
Potência em (cv)
= 1,36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto: armamentos das redes de arrasto pelo fundo e pelágico para uma embarcação

Redes de arrasto pelo fundo de grande abertura vertical: pés de galinha

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de arrasto pelâgico para 1 embarcação

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

* Para as potênclas a utllizar, ver p. 95
Pptêncla
ern(cv) = 1 .36 x Potôncia em (kW)

Redes de arrasto: armamentos para o arrasto por duas embarcações (de parelha)

Redes de arrasto pelo fundo

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Redes de arrasto pelágico

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

P = potência dos arrastöes *
L = distância rede de arrasto-arrastäo
G = Lastro nas pontas das asas da rede de arrasto
d = Afastamento entre arrastões

* Para as potências a utilizar, ver p. 95
Potência em (cv)
= 1,36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto: estimativa da profundidade de actuaçao da rede de arrasto pelágico em parelha

É necessário estlmara inclinaçao dos cabos reais

Atenção: unicamente na falta de sonda da rede (no cabo de pana), Métodos muito imprecisos poderão auxiliar a evitar que a rede toque no fundo

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Se se dispôe de um inclinómetro ou de outro sistema de medir a inclinaçao dos cabos reais

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

  1. medir o ângulo A sobre a escala curva            
  2. Tomar o comprimento de cabo largado sobre a escala horizontal         
  3. descer para a correspondência do ângulo A
  4. reportar-se à escala vertical

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Sem inclinómetro ou outro sistema

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Distânaa medida D(cm)

CABO REAL LARGADO (m)
100 200 300 400 500

99

14

27 42

56

70

98

21

42

62

83 103

97

75

49

72

94 116

96

28

57

82

106 130

95

31

62

92

123 153

94

34 68 103 138 174

Redes de arrasto: redes de arrasto para camarões, tipos e armamentos

Redes de arrasto
Tipos do Golfo do Mexico

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Exemplos de malhagens (malhas estiradas em mm) Guiana francesa: 45 Africa ocidental: 40-50 Golfo Pérsico: 30-40/43-45 Madagascar: 33-40 India: 50-100 Austrália: 44

Emzonas tropicals, orendi-mento da pesca é pro-porcional à abertura hori-zontal da rede de arrasto. Com a flnalidade de obter a maior abertura horizon tal possîvel, existem:

1) Tipos particulars de redes de arrasto

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2) Armamento especial

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Armamento com plumas (retrancas, tangoes)
(Este armamento permite alimentär o rendimento em camarôes de 15 a 30% em relaçâo à utilizaçâo de uma sô rede de arrasto).
Velocidade de arrasto = 2,5 a 3 nos.

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Potęncia motriz (cv) * Comprimentos (m)
cabo de pana

Pés de galh-iha

Plumas

Ï50-200 12-14 33  
200-250 15-17 35 9
250-300 17-20 40  
300-400 20 45 10
500 24 50 12

 

Sonda (m)

Cabo largado (m)

-20

110

20 a 30

145

30 a 35

180

35 a 45

220

*   Para as potênclas a utillzar. ver p. 95

Redes de arrasto: elementos de ligação entre as diferentes partes de um armamento

Rede de arrasto pelo fundo

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Rede de arrasto pelâgico para 1 embarcaçâo

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Rede de arrasto pelâgico de parelha

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Redes de arrasto: fltuação e lastragem médias

Potęncia real (cv) * GUIA PRÁTICO DO PESCADOR
F1 (kgf) P (cv)* Ll (kg au P (cv) * F2 (kgf) p (cv) * L2 (kg ar) P (cv)* F3 (kg ar) P (cv) * L3 (kg ar) P (cv ) *
50 FI =Px ,.,.. Ll =Px F2 = Px   ,.. 12= PX .,,.. F3=Px..,.. L3=PX..,..
100 0,20 0,28 0,27 0,29 0,28

0,33

300 0,20 0,25 0,24 0,27 0,25

0,31

400

0.20

0,22

0,22

0,24

0,22

0,28

600

0,30

0,22

0,21

0,23

0,21

0,27

800

0,18

0,20

0,19

0,22

0,19

0,26

- Para as flutuações, os valores indicados correspondem a redes de poliamida (nylon), fibro sinféfica com flutuabilidade negativa. Para as redes de têxti! îlutuante (PE, PP),pode-se diminuïr a fiufuaçào de 10a 15%.

--"Os lastros indicados sào estimados a mais ou menos 10 %, podem variar em funçoo da velocidade de arrasfa, da naturezo dos fundos, do número de flutuadores, das expéciesa capturar, etc, Estes pesosforam estabeiecidos olravés do emprego de correntes de ferro. Para materials de outra natureza, a respectives densîdade deverá ser tomada em linha de conta,

EXEMPLO:
Para um peso na ögua équivalente, 3 a 3,5 kg de rodelas de borracha no ar correspondem a 1 kg de corrente de ferro no ar (ver p. 4).

* Para as potêneias a utilizar. ver p. 95
Potencies em
(cv) - 1.36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto: exemplos de arraçais

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR Redes de arrasto pelágico
(abertura vertical maxima); bichanas de PP entrançado, arraçaJde cabochumbodo.
Arrasto de grande abertura vertical: bichanas de PP entrançado, arroçais com corrente de ferro.
Redes de arrasto camarão, fundos macios: arraçais de coco com argo-las de chumbo.
Redes de arrasto de grande abertura vertical corn radeias de barracba. O rnesrna tipo de redes mas para fundos mais duros; arraçais corn rodeias de borracha e corn roletes de borrocha e bichanas de corrente de ferro,
Redes de arrasto para peixe e camarão, fundos duros: arroçais com rodeias de borracha e esteras de piâsîico dura.
Redes de arrasto para peixe e camarão: em fundos iodososou sujos; arraçais com "rnelôes" de madeira montados em duas secçôes, sern necessidade de enfiar o cabo.

Redes de arrasto: portas de arrasto, afastamento

Afastamento das portas de arrasto

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Afastamento das pontas asas da rede de arrasto (abertura horizontal)

Afastamento entre as pontas das asas da rede de arrasto, AH

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Exemplo:
Seja uma rede de arrasto com 25 m de comprimento (sem saco) armada com malhetas de 50 m; para urn dado comprimento de cabo real largado, o afastamento entre portas de arrasto (D) é de 40 m:

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Redes de arrasto: portas de arrasto, ângulo de ataque, implantaçào do ponto de fixação do cabo real

Proporçôes de diferentes tipos de portas de arrasto

Porta de arrasto pelo fundo, rectangular, plana

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Porta de arrasto pelo fundo, para camaräo

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Porta de arrasto pelo fundo, rectangular, em V

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Porta de arrasto pelâgico, Suberkrub

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Ângulos de ataque e implantaçào do ponto de fixaçâo do cabo real em diferentes tipos de portas de arrasto

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Redes de arrasto, portas de arrasto: ângulo de ataque, regulações

Ângulo de ataque

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Regulaçào do ângulo de ataque

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Regulaçào do assentamento da porta de arrasto

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a = Lx 1 a 2
Geralmente a = b
oub = a + 2a 5%deL (mas em fundos de vasa mole ou coral, as portas de arrasto podem ser reguladas para assentar sobre a sua parte de trâs: (a) maior que (b).

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR Subir um pouco os triângutos se possivel
Descer um pouco os triân-guloss se possivel, ou juntar arrastos suplementares
Alongar o brinco superior (a) ou reduzir o brinco Inferior (b)
Reduzir o brinco superior (a) ou alongar o brinco inferior (b)

Redes de arrasto:portas de arrasto,caracter & iacute;sticas dos principals tipos.escolha de acordo com a potênciado arrast & atilde;o

Rectangulares e ovais côncavas:

Os pesos Indicados abaixo sâo valores máximos. Para uma dada potência utilizam-se, no entanto e frequentemente, portas de arrasto com a superficie Indi-cada mas urn pouco menos pesadas (até cerca de metade).

Potência * (cv) Portas de arrasto rectangulares Portas de arrasto ovais côncavas Peso (kg)
Dimensöes Superf. Dimensöes Superf.

L (m)

h (m)

m2

L (m)

h (m)

m2

50-75

1,30

0,65

0,85

45

100

1.50

0,75

1,12

1,40

0,85

0,93

100-120

200

2.00

1,00

2,00

1,75

1,05

1,45

190-220

300

2,20

1,10

2,42

1,90

1,10

1,65

300-320

400

2,40

1,20

2,88

2,20

1,25

2,15

400-420

500

2,50

1,25

3,12

2,40

1,40

2,65

500-520

600

2,60

1,30

3,38

2,à0

1,50

3,05

600-620

700-800

2,80

1,40

3,92

2.90

1,60

3,65

800-900

Em V

Potência * (cv)

Superficie (m2)

Peso (kg)

100

1,40

240

200

2,10

400

300

2,50

580

400

2,90

720

500

3,30

890

600

3,60

1000

700

3,90

1 100

800

4,20

1200

Para camarôes (com plumas)

Potência * (cv)

Dimensöes (m)

Peso (kg)

100-150

1,6 x 0,8 - 2,4 x0,9

60-90

150-200

2 x 0,9 - 2,45 x 1

90-100

200-250

2,4 x 1 - 2,45 x 1

120

250-300

2,5 x1 - 2,7 x 1,1

160

300,450

3 x 1,1 - 3  x 1,2

220

450-600

13 x 1,1 - 34 x l,3

300

Pelâgicas, Suberkrub

Potência * (cv) Dimensöes

(m2)

Peso (kg)
H (M) L (M)

150

1,88

0,80

1,50

90-100

200

2,05

0,87

1,80

110-120

250

2,12

0,94

2,00

150-160

300

2,28

0.97

2,20

170-180

350

2,32

1,03

2,40

220-240

400

2,42

1,07

2,60

240-260

450

2,51

1,12

2,80

260-280

500

2,68

1,14

3,00

280-300

600

2,86

1,22

3,50

320-350

700-800

3,00

1,33

4,00

400-430

Exemplo da relaçâo entre a superficie de f io (ver p. 37) de uma rede de arrasto pelâgico (SF, em m2) e a superficie da porta de arrasto (SP, em m2) adaptada a essa rede:

SP = (0.0-152 x SF)+ 1,23

* Para aspotênclas a utlllzar, ver p. 95
Potência em (cv)
= 1,36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto: portas elevatórias

Exemplo numa rede de arrasto 25,5/34

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Potência* (cv)

L x ג (ml)

150-250

0,55 x 0,45

250-350

0,60 x 0,45

350-500

0,65 x 0,50

500-800

0,80 x 0,60

Nota: A porta elevatôria pode ser substltuida por uma peça de lona colocada a partir do cabo de pana contra o quadrado da rede de arrasto.

* Para as potênciasa utilizar, ver p. 95
Potência
em (cv) = 1.36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto: cabos reais, diâmetro, coefi-ciente de largada

Caracferfsficas dos cabos reais de aço de acordo com a potência do arrasfào

Potência (cv) *

 Ř  (mm)

kg/m

R (kgf)

100 10,5 0,410 5 400

200

12,0

0,530

7000

300

13,5

0,670

8800

400

15,0

0,830

11 000

500

16,5

1,000

13 200

700

18,0

1,200

15800

900

19,5

1,400

18400

1 200

22,5

1,870

24 500

R = Resistência à ruptura

Cabo real largado, de acordo com a sonda, em arrasto pelo fundo (coeficiente de largada)
(para fundos baixos (< 20 m), o cabo real largado nào deve ser inferior a 120 m).

Curva dada a tïtulo indicativo; o mestre decldirâ, de acordo com a natureza do fundo, o estado do mar, as correntes,.

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* Para as potênclas a utilizar, ver p. 95
Potôncla
em (cv) = 1.36 x Potência em (kW)

Redes de arrasto: velocidade de arrasto

Principals grupos de espécles

Velocidade média de arrasto (nos)

Camaröes, espécies de pequenos peixes de fundo, peixes chatos

- arrastöes muito pequenos

1,5-2

- arrastöes médios e grandes

2,5 - 3,5

Peixes de fundo de tamanho médio e pequenos pelâgicos

- arrastöes pequenos

3-4

- arrastöes médios e grandes

4-5

Cefalôpodes (lulas, chocos,...)

3,5 - 4,5

Peixes pelâgicos (de tamanho medio)

5

Redes de arrasto: potência do arrastão

p = Potência nominal da mâquina = Potêncla ao frelo = BHP

É a potência normalmenteblos vapor) ou em kW (quilowatts)

1 cv = 0,74 kW
1 kW = 1,36 cv

Potência disponîvel para o arrasto (P)

1) com mar calmo p = 3/4 P x K

Hélice

  k
Passo fixo

Mâquina lenta

0.20

Mâquina râpida

0,25-0,28
Passo variâvel 0,28 - 0,30

Com k variâvel de acordo com o hélice e o regime da mäquina

2) com mar agitado, p é reduzido de um terço.

A potência disponîvel para o arrasto représenta 15 a 20% da potência nominal. Esta potência é utilizada na tracçâo da arte de pesca e respectivo arma-mento.

IMPORTANTE

Escolha das caracteristicas da arte de pesca e respectivo armamenro em funçao da potência
Os quadras e tabelas présentes neste guia que comportam uma indicaçao da potência do arrastâo fazem referenda à potência nominal da mâquina (PN) ou (P).

Se o arrastâo tem um hélice normal, nâo tem tubeira e apresenta uma taxa de reduçâo média (2 a 4:1), poder-se-à analisar os quadros e tabelas tal quai se encontram.

Se o arrastâo tem um hélice de passo variâvel e/ou uma tubeira, sera ne-cessârio, para utilizar os quadros e tabelas, calcular previamente uma potência nominal aparente.

Potência Nominal Aparente (PNA) (cv) = Tracçâo (kg) ao ponto fixo x 0,09

Ex: Um arrastâo com hélice de passo variâvel e tubeira esta equipado com uma mâquina com Potência Nominal (PN) = 400 cv, sendo a respectiva tracçâo ao ponto fixo de 6 000 kg.

As caracterísficas da arte de pescae respectivo armamentoserâoescolhidas em funçâo de uma Potência Nominal Aparente de 6 000 x 0,09 = 540 cv e nâo em funçao de 400 cv.

Redes de arrasto: tracção do arrastão

Tracçâo exercida pelo arrastào ao ponto fixo (velocidade = 0)

Tracçâo T0 (kg) =

10 a 12 kg por cv de potência nominal com hélice normal

13 a 16 kg por cv de potência nominal com hélice de passo variâvel ou tubeira

Tracçâo exercida pelo arrastào em pesca

-  A partir da potência da mâquina:

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- A partir da tracçào ao ponto fixo:

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Para que dois navios com caracterîsti-casdiferentes arrastem em parelha, escolher regimes de mâquinas apropriadas para cada uma das unidades

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O navio A reboca o barco B com áquina desembraiada, à velocidade escolhida, por exemplo 2 nós.

Em seguida a mâquina do navio B é em-braiada e o respectivo regime aumen- tado    progressivamente   are  ao momento em que B retem o navio A.

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Anota-se entào, para a velocidade de arrasto de 2 nos, os regimes das mâquinas dos navios A e B.

Repete-se as mesmas operaçôes para outras velocidades de arrasto com a finalidade de cobrir a gama de velocidades habitualmente utilizadas em arrasto.

Velocidade (nos) Regime (r.p.m.)
Mâquina A

Mâquina B

2
2,5
3

REDES DE EMALHAR

Redes de emalhar: exemplo de plano técnico e armamento

Rede de emalhar

Embarcaçâo

Calada sobre o fundo

Comp. f.f. 5-15 m

Para santolas

cv 15-120

Bretanha, França

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Redes de emalhar: malhagem

Escolha da malhagem em funçâo da espécie a capturar

Existe uma relaçâo entre a malhagem da rede e o perimetro do corpo ou o comprimento do peixe que se prétende capturar (formula de FRIDMAN)

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em que:
L (peixe) (mm) = comprimento medio dos peixes a capturar
AM (mm) = vazio da malha

K = coeficiente em funçâo da espécie

K = 5 para os peixes longos e estreitos

K = 3,5 para os peixes médios

K = 2,5 para os peixes "volumosos", altos ou largos

A tîtulo indicativo - alguns exemplos de malhagens adoptadas, expressas em "malha estirada" e em mm:

Peixes demersais (trôpicos e equador)

Barbudos

120-140

Tainha

110-120

Corvina

160-200

Dourada

140-160

Barracuda

120

Polinemideos (Barbudos)

50

Roncadores

50

Bagres

75

 

Peixes demersais (zona setentrional)

Bacalhau

150-170

Badejo

150-190

Badejo (Pacifico)

90

Linguado

110-115

Pescada

130-135

Salmonete

25

Alabote (Groenlandia)

250

Tamboril, Pregado

240

 

Crustâceos

Camaräo (India)

36

Lagosta verde

160

Lagosta vermelha

200-220

Santola

320

Caranguejo real

450

 

Pequenos peixes pelâgicos

Peixe-rei, Espadilha

22-25

Arenque

50-60

Anchova

28

Sardinha

30-43

Sardinela

45-60

Galucha

60-80

Sarda pequena

50

Sarda grande

75

Cavala

100-110

Carapau

100-110

 

Grandes peixes pelâgicos e tubaröes

Gaiado

80-100

Espadim, Veleiro

120-160

Bonito, Sarda

125

Rabilo

240

Tubaröes

170-250

Espadarte

300-330

Salmâo

120-200

Redes de emalhar: fio

Natureza do fio dos panos de rede

O fio deve ser f ino, mas näo em excesso, para näo ferir os peixes emalhados; resistente, sobretudo para as redes de emalhar fundeadas, de acordo com o tamanho dos peixes e as dlmensöes das malhas; pouco visïvel, com uma côr que se conf unda com o meio ou mesmo invisîvel (mono ou multifilamento); flexivel.

Noto: ter em llnha de conta o facto de que um fio, antes de partir, pode alongar-se de 20 a 40%.

Escolha do diâmetro do fio

O diâmetro do fio a utilizar sera propor-cional à dimensâo da malha: a razâo

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(nas mesmas unidades) deve estar com-preendlda de 0,005 para as redes utili-zadas em âguas calmas, com capturas limitadas, a 0,02 para as redes dérivantes ao largo ou fundeadas. A razâo média é igual a 0,01.

Grossura do fio necessâria de acordo com a dimensâo da malha e a utilizaçâo da rede de emalhar

Vazlo da Malha

Âguas intenores, lagos, nos

Âguas costeiras

Âguas do largo

mm

Murritl m/kg Mono Ř (mm) Muttifl m/kg Mono. Ř (mm) 1 Multlmono nx a (mm) Multtfl m/kg Mono. Ř (mm) Multlmono n x 0 (mm)
30     20 000 0,2   10 000 0,4  
            6 660    
50 20 000   13 400 0,2   6 660    
60 13 400 0,2 10 000     4 440    
80 10 000   6 660   4 x 0,15 4 440 0,28-0,30 6 a 8 x 0,15
100 6 660   4 440 0,3   3 330 0,5  
120 6 660   4 440 0,35-0,40   3 330 0,6 6 x 0,15
140 4 440   3 330 0,35 6 x 0,15 2 220   8 x 0,15
160 3 330   3 330 0,35 8a 10 x 0,15 2 220 0,6-0,7  
200 2 220   2 220     1 550 0,9 10 x 0,15
240 1 550   1 550     1 110    
500           1615-2 2200    
600           1615-2 2200    
700     2 660          

Redes de emalhar: montagens, entralhamentos

Influência do coeficiente de armamento sobre o modo de funcionamento da rede em pesca

Geralmente, o coeficiente de arma-mento horizontal Eutilizado nas redes de emalhar esta proximo de 0,5 (ver p.38)

-  Se E é menor que 0,5, a rede de emalharactuarâmaisporenredamento, e poderâ capturar uma variedade importante de espécies diferentes. É o caso da maior parte das redes fundeadas.

-  Se E é maior que 0,5, a rede actuarâ mais por acçâo de emalhar, sendo, pois, mais selectiva que no caso précédente. É o caso da maior parte das redes de emalhar dérivantes.

Exemplos de montagens

Empregues sobre o cabo das cortiças

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Empregues sobre o cabo dos chumbos

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Tresmalhos: exemplo de piano técnico

Rede de tresmalho

Fundeada ou dérivante para camaröes Sri Lanka

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Redes de emalhar, tresmalhos: malhagens, montagem

Escolha das malhagens em funçâo do tamanho das espécies alvo

Miûdo (pano central):

A respectiva malhagem deve ser suficientemente reduzida, tendo em linha de conta o tamanho dos peixes mais pequenos que se prétende capturar . A tîtulo indicativo. pode fazer-se referenda à formula de FRIDMAN aplicada aos sacos das artes de pesca:

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em que:

AM (mm) = vazio da malha do miüdo

L (mm) = comprimento dos peixes mais pequenos cuja captura é visada

K = coeficiente dependente da espécie

K = 5 para os peixes compridos e estreitos

K = 3,5 para os peixes médios

K = 2,5 para os peixes "volumosos", altos ou largos

Alvitanas (panos exteriores):

As respectivas malhagens serâo 4 a 7 vezes maiores que a malhagem do miüdo.

Altura estirada do miüdo

A altura estirada do miüdo deve ser uma vez e meia a duas vezes a altura estirada das altivanas.

Altura prâtica na âgua

A altura prâtica na âgua é condi-cionada pela altura das altivanas, devendo o miûdo apresentar bastante folga.

∎  Coeficiente de armamento dos panos

O coeficiente de armamento horizontal encontra-se, a maior parte das vezes, proximo dos seguintes valores:

E do miúdo  = 0,4 a 0,5
E das altivanas = 0,6 a 0,75

Redes de emalhar e tresmalhos: flutuaçâo e lastragem médias

Redes de emalhar dérivantes

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F (gf/m) 100-160 F2 = 60-120 600-1500
P (g/m) 50-80 F1 = 60- 80 300-1000
F/P = 2 F2/P2 =  2-2.5 = 1.5-2

Comp, cabo chumbos/Comp, cabo cortiças 1

F1 =- pf + P1
pf = peso da rede na ägua

Redes de emalhar e de tresmalho fundeadas de fundo

 

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

F Igf/m) 40-80 100-200
P (g/ml 1 20-250 250-400
F/P Comp. caba chumbos/Comp. cabo Cortiças < 1 F1 = pf + P1
pf= peso da rede na água

Comp, cabo chumbos/Comp, cabo cortiças … 1

Observaçôes: Nâo foram levados em linha dos conta os pesos dos ferros (âncoras, fateixas, etc.)

Redes de emalhar: armamento

Exemplos

Fundeadas (redes de emalhar e tresmalhos)

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Derivantes (exclusivamente redes de emalhar)

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ARMADILHAS E COVOS

Armadilhas e Covos: exemplo de plano técnico e armamento

Covo Embarcaçâo
Para caranguejos Comp. f.f. 12-15 m 
Hokkaido, Japào cv 40-100
Terra Nova, Canada  

GUIA PRÁTICO DO PESCADOR

Armadilhas e Covos: dimensões

Estas artes de pesca, que podem ser utilizadas na pesca de peixes, crustâceos e moluscos, apresentam-se sob uma grande variedade de formas e de dimensôes, e sâo constituidas por materials muito diversos.

Podem ser utilizadas fundeadas ou a meia âgua, iscadas ou nâo.

Escolha do volume das armadilhas e covos

O volume interior disponîvel para a captura deve ser suficientemente importante a fim de evitar todo o fenômeno de saturaçâo.

Para além de um certo nîvel de exemplares capturados, uma armadilha ou um covo nâo é mais eficaz.

Em contrapartida, um volume importante pode, em certos casos, favorecer o canibalismo.

Alguns exemplos

Espécies

País

Volume (dm3)'

Polvo

6

Camarôes pequenos

40-70

Caranguejos pequenos

Japào

70-90

Caranguejos

Canada

450

Caranguejo real, Caranguejo

das neves

Canada, USA

2 500-4 500

Lagosta, Lavagante

Europa

60-130

Lavagante

USA

200

Lagosta

Caraibas

300-800

Lagosta

Australia

2500

Esparîdeos

Marrocos

150-200

Diversos peixes de recites

Caraibas

500-700 até 2 000

Robalo, Bolota

Noruega

1 300

Mero

India

1400

Mero negro

Alasca

1 800

Todas as dimensôes utilizadas para o câlcuio do volume ( ver p. 157) da armadilha sôo expressos em decîmetros (dm).

Armadilhas e Covos: construção

Escolha dos materials constitutivos

No processo de escolha dos materials a utilizar na construçâo de armadilhas e covos näo se deverâ esquecer a respective resistência à imersào, à corrosâo e à sensibilidade à âgua salgada.

Paredes das armadilhas: dimensào das malhas, afastamento das ripas
em relaçâo directa com os tamanhos das espécies alvo

-  Alauns exemplos de malhagens das redes que recobrem as armadilhas

Espécies

Malha em losango (mm}

Camarões pequenos (Europa)

8-10

Caranguejos pequenos (Japâo)

12

Sapateiras (Europa) Caranguejos (canada, usa)

30 50

Caranguejo real (Alasca)

127

Lagosta (França, Marrocos)

30-40

Lavagante

25-35

Bolota, Robalo (Noruega)

18

Esparîdeos diversos

Mero (India)

40

Mero negro (USA)

Peixes de récites (Caraibas)

15-20

Barbudos (Australia)

Alternativas:

- Para covos para lagosta:

Malhas em triângulo GUIA PRÁTICO DO PESCADOR 60 a 80 mm

Malhas rectangulares  GUIA PRÁTICO DO PESCADOR 50 x 25 mm Ripas paralelas, afastamento: 26 a 38 mm

- Para covos para peixes:

Malhas em triângulo GUIA PRÁTICO DO PESCADOR para diversos esparîdeos 35 a 40 mm

Malhas rectangulares GUIA PRÁTICO DO PESCADOR para peixe carvâo (USA) 50,8x50,8 mm

Malhas hexagonais GUIA PRÁTICO DO PESCADOR para barbudos (Australia) 25 a 40 mm .

Lastro

O lastro utilizado nas armadilhas é muito variâvel, entre 10 e 70 kg por unidade, de acordo corn o tipo e o tamanho da armadilha, bem como corn a natureza dos fundos e as correntes.

Armadilhas e Covos: endiches, forma e posição

Forma dos endiches

Entrada em forma de cone ou de pirâmide troncada, direita ou por vezes.em cotovelo (ver covo para Lucianos das Caraibas).

Posiçâo dos endiches

Alguns exemplos:
Covos
para peixes e cefalôpodes: endiche (s) no (s) lado (s) dos covos

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Covos para crustâceos: endiche (s) no (s) lado (s) ou na parte superior dos covos

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Armadilhas e Covos: endiches, dimensões

Diâmetro das entradas dos endiches

O diâmetro das entradas dos endiches tem relaçâo directa com a natureza e o tamanho das espécies alvos.

Alguns exemplos:

Espécies

País

Diâmetro das entradas (cm)

Camaröes pequenos

4-6

Caranguejos pequenos e

médios

Japào

14-17

Caranguejo das neves

Canada

36

Caranguejo real

Alasca

35-48

Lagosta

Europa

10-20

Australia, Caraibas

23

Lavagante

Europa

10-15

Esparideos

Marrocos

7-10

Bolota, Robalo

Noruega

10

Mero

India

21

Peixe-carvào

USA

25

Barbudos

Australia

25-31

Lucianos

Caraibas

23

Armadilhas e Covos: diversos modelos

Para peixes e cefalópodes

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Para crustáceos

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LINHAS

Linhas de mão: exemplos, resistência da linha

A: Linha principal ou madré
B: Estralho
ou Estrobo

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Resistência da linha

Resistência da linha principal (fio corn nó, molhado; kg) > peso mâximo de um peixe (mesmo no caso de haver vârios estralhos).

-  Exemplos de resistência da linha principal tendo em atençào a captura esperada (valores expérimentais):

Espécie

Resistência à ruptura em kg (fio com nô. molhado)

Dourada. Bica, Lucianos

7:15

Corvina, Safio, Cacao, Pargo

15-30

Cherne, Mero, ßacalhau.

Sargo, Moreia

30-40

Lucianos, Mero

100

Atuns, Albacora

150-200

Resistência do estralho (fio com nô, molhado; kg) = 0,5 a 1 x Resistência da linha principal

Anzôis e iscos, ver p. 43 a 45

Linhas de corrico: utilização

Velocidade de corrico de 2 a 7 nos, de acordo com a espécie a capturar.

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A: Amortecedor

DP: Depressor

DV: Divergente

Pb: Lastro

Linhas de corrico: elementos do armamento

Amortecedor

Para amortecer a tensào brutal exer-cida sobre a linha quando o peixe ferra o anzol.

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Depressor

Para se conseguir que a linha corrique em profundidade.

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Divergente

Para afastar a linha da esteira do navio e obter um corricar em profundidade.

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PALANGRES

Palangres: exemplo de piano técnico e arma-mento

Palangre para caçôes, raias, saflo.donzela Mancha, França

Embarcaçâo Comp. f. f. 14- 15 m TAB 20 - 30 CV150c

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Palangres: elementos constitutivos

Os palangres säo constituidos por uma linha principal (madre) dotada de estralhos terminados por anzôis.

Escolha do material e do diâmetro da mha

É funcäo:
- da espécie alvo
-do tipo de palangre:   de fundo ou
dérivante -das condiçôesdeutilizaçâo: manual
ou mecânica

Para escolher o diâmetro - e. em consequência, a resistência à ruptura - deve ser tido em consideraçào o tamanho dos peixes que se prétende capturar. bem como o deslocamento e, conse-quentemente, a inércla do navio utili-zador.

Pode emplrlcamente escolher-se uma Unna cuja resistência à ruptura (em kg, fio seco) seja:

- simultaneamente superior a 10 vezes à tonelagem do palangreiro e ao
quadrado do seu comprimento
-pelo menos igual a 10 vezes o peso mâxlmo de um peixe

Ex.: Qual deverá ser a grossura minima da linha principal de um palangre visando a captura de douradas e ruivos por uma embarcaçào de 9 m de comprimento e 4 ton de arqueaçâo?

Resistência:

Superior a 4 (ton) x 10 40 kg
Superior a9mx9m 81 kg

(se se pensa capturar peixes com pelo nhenos 10 kg)

Superior a 10 kg x 10d 100 kg

A madre poderâ ser, assim, de cabo torcido ou entrançado de nylon 0 2 mm (Res. 130-160 kg), de monofilamento de nylon 170/100 (Res. 110 kg) ou de polie-tileno 0 3m (Res. 135 kg).

Estralhos

Os estralhos devem ser pouco visîveis na âgua, podendo ser algumas vezes de aço (para atuns e tubarôes, por exemplo).

Resistência à ruptura:

Deve ser pelo menos igual a 2 vezes o peso do peixe a capturar (fio com no, molhado).

(Praticamente. a resistência da madre sera igual a 3 a 10 vezes a do estralho).

Comprimento:

Regra gérai, é inferior a metade da distância que sépara dois estralhos sobre a madre (para evitar que dois estralhos ou anzôis consecutivos se empachem urn no outro).

Anzôis

Os anzôis sào escolhidos, a partir da experlência prâtica, em funçâo do tamanho do peixe a capturar e do seu comportamento (o peixe nâo deverâ poder desferrar do anzol e, simultaneamente, deverâ permanecer vivo -ver p. 43 e 44).

Palangres fundeados (horizontals): armamentos diversos

Semipelágico

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De fundo

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Palangres dérivantes: armamentos diversos

Alguns exemplos:

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Palangres : automatização das manobras

MODELO Palangre armado em definitivo


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Palangre desmontâvel

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ARMAZENAGEM A BORDO

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Madre

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Estralhos (ou anzôis)

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LARGADA Mâquina de iscar

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VIRAGEM

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REDES DE EMALHAR, ARMADILHAS, PALANGRES

Redes de emalhar e tresmalhos, armadilhas e covos, palangres: sinalização, processo de   fundear

De superficie

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Fundeados

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Alguns tipos de ferros

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DRAGAS

Dragas

Caracterîsticas:

Arte de pesca rïgida re-bocada sobre o fundo (modelos para tundos moles, modelos para fun-dos duros)

Pequenas dimensöes

-  Largura geralmente < 2 m, excepcionalmen-te até 5 m

-  Altura  sempre < 0,5 m Pesadas (aderència ao fundo)

Diversos modelos, alguns exemplos

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Potência necessâria

1 cv por cada 2 kgde peso da draga

Cabo de traccäo

Ûnico

Largada de acordo com a altura de âgua e a velocidade

O cabo largado deve aumentar com a velocidade; geralmente   3 a 3,5 x a profundidade (2 a 2,5 nós)

Velocidade de dragagem

2 a 2,5 nos

Armamento, alguns exemplos

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