Até pouco tempo, a renda do Luiz Carlos saía toda da plantação de tabaco. Por conta da cultura em produzir o fumo, o agricultor não enxergava outras oportunidades. Mas tudo mudou depois de um trabalho forte de Ater na região, que mostrou que seria possível diversificar a produção. Mesmo ainda plantando tabaco em uma parte da propriedade, Luiz agora tem plantado pêssego e uva, e isso tem mudado a renda e a rotina da família.

Já são três hectares de cultura de pêssego e um de uva. Junto com essa novidade também chegaram as políticas públicas. Com auxílio dos técnicos da Emater, Luiz descobriu outras oportunidades com os programas Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o de Aquisição de Alimentos (PAA). Hoje, além de ter diversificado a produção, ampliou a geração de renda. “Tudo aconteceu depois de uma série de conversas. Fomos plantando e vimos que dava resultado. E a Ater é fundamental nesse processo para que a gente entenda as mudanças e se adapte a essa nova realidade”, explica Luiz.

A dificuldade de Luiz não está somente em aprender um tipo diferente de plantio, mas na capacidade de vencer as barreiras. Segundo o agricultor, o tabaco, apesar de trabalhoso, tem mercado garantido. As sementes também chegam com mais facilidade. Na plantação de frutas, além de ser uma nova experiência, o agricultor precisa estar atento aos insumos e, claro, correr atrás do mercado. Nessa hora, receber assistência técnica faz toda a diferença. “Eu diria que é fundamental. Temos o exemplo do Clair, que está sempre aqui, presente, sempre pronto para ajudar. E quando não pode vir aqui, a gente vai até ele. É ele que mostra como faz, mostra a técnica, traz informação, ensina na prática como será todo o processo. Sem isso ficaria inviável”, afirma o agricultor.