Lisboa – A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO)  e a Universidade Aberta (UAb) celebraram hoje, na sede da UAb (Palácio Ceia), um Memorando de Entendimento que visa estreitar as relações de cooperação e intercâmbio entre as instituições e o desenvolvimentos de iniciativas conjuntas que contribuam para erradicar a fome, a insegurança alimentar e a desnutrição, bem como para aumentar e melhorar a oferta de bens e serviços provenientes da agricultura.

O memorando de entendimento foi assinado pelo Reitor da UAb, Paulo Maria Bastos da Silva Dias, e pelo Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, Hélder Muteia.

Entre outras atividades, está contemplado no protocolo de cooperação o apoio a iniciativas regionais através do fortalecimento das capacidades humanas através do ensino, da formação e da capacitação; o desenvolvimento conjunto de projetos de investigação de interesse comum; e a organização e desenvolvimento de eventos conjuntos de índole científica, técnica, pedagógica e de extensão universitária.

Fundada em 1988, a Universidade Aberta (UAb) é a única instituição de ensino superior público em Portugal de Ensino a Distância (EaD). Pela sua vocação e natureza, a UAb utiliza, a todo o tempo, nas suas atividades de ensino, as mais avançadas metodologias e tecnologias de ensino a distância orientadas para a educação sem fronteiras geográficas nem barreiras físicas, e dando especial enfoque à expansão da língua e da cultura portuguesas no espaço da lusofonia (comunidades migrantes e países de língua oficial portuguesa). Assim, a UAb disponibiliza, em qualquer lugar do mundo, formação superior (licenciaturas, mestrados e doutoramentos) e cursos de Aprendizagem ao Longo da Vida, nas mais diversas áreas. Importa referir a oferta pedagógica ligada às áreas do ambiente, das ciências alimentares e da sustentabilidade social e desenvolvimento.

O Escritório da FAO em Portugal e a Universidade Aberta têm trabalhado em conjunto ao nível da divulgação e sensibilização de temas ligados à segurança alimentar e nutricional.

“Temos uma relação privilegiada com as instituições de ensino, e as universidades em particular. É nosso dever e obrigação garantir que as gerações vindouras adotem novos paradigmas, novas formas de pensar e encarar os desafios da Humanidade, relativamente à alimentação, ambiente e energia. Demos este passo com a Universidade Aberta, e certamente que iremos acertar o passo com outras forças vivas relevantes para o nosso ideal, em Portugal e nos restantes países da CPLP”, afirmou Hélder Muteia.