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Ser quebradeira de coco é valorizar a luta feminina, diz Maria Alaídes

Mulheres que andam por um mundo de terras sem fim no Pará, Maranhão, Piauí e Tocantins são responsáveis por preservar uma antiga tradição nacional, de quando o Brasil ainda era Pindorama, o país das palmeiras. Essas mulheres são as quebradeiras de coco babaçu, árvore elegante que pode atingir 20 metros de altura, com longos cachos de frutos que se transformam em verdadeiros tesouros nas mãos delas. Usam a palha para cobrir casas, os talos para erguer cercados de galinheiros e hortas. A polpa vira farinha para fazer bolos, biscoitos e mingaus. 

Da amêndoa, surge o azeite para cozinhar e o óleo, que serve para sabão e cosméticos. As sobra do coco ainda alimentam os animais, porcos e galinhas. “Da casca, criamos o artesanato, atividade que vem crescendo muito entre nossos jovens”, relatam as quebradeiras. Entre elas, está Maria Alaídes Alves de Sousa, que trabalha desde a década de 1970 na articulação e organização de mulheres e famílias extrativistas em seis municípios do médio rio Mearim, no estado do Maranhão. 

Para Alaídes, o extrativismo é uma janela para que mulheres andem de mãos dadas na luta pela cidadania. "Não temos mais vergonha de assumir nossa identidade, como quebradeiras. Direitos de homens e mulheres devem ser iguais".

Title of publication: Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
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作者: Ascom/Consea
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组 织: Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA)
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年份: 2017
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国家: Brazil
地理范围: 拉丁美洲及加勒比
类别: 博文
内容语言: Brazilian Portuguese
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