FAO convida Fruta Feia a juntar-se à iniciativa SAVE FOOD
Lisboa – Isabel Soares e Maria Canelhas do projeto Fruta Feia foram hoje recebidas pelo Escritório da FAO em Lisboa, Portugal, para aprofundar as relações de cooperação já iniciadas no último encontro de julho.
Considerando que a Fruta Feia visa essencialmente combater o desperdício alimentar que ocorre a montante da cadeia de abastecimento agroalimentar, a FAO convidou-a a tornar-se parceira da iniciativa SAVE FOOD, à semelhança do que já acontece com outra organização Portuguesa, o Movimento Zero Desperdício da Associação DariAcordar.
A SAVE FOOD - Iniciativa global para a redução das perdas e do desperdício alimentar, é liderada pela FAO e pela Messe Düsseldorf e procura mobilizar parceiros e partes interessadas como doadores, agências bilaterais e multilaterais, instituições financeiras, empresas do setor privado e organizações da sociedade civil para desenvolver e implementar programas e estratégias de combate ao desperdício alimentar.
A magnitude e a complexidade do problema das perdas e do desperdício alimentar requerem a colaboração entre atores e organizações envolvidas, já que nenhuma organização por si só pode alcançar resultados significativos.
Esta iniciativa global está assente em quatro pilares:
i. Sensibilização para o impacto das perdas e do desperdício alimentar e possíveis soluções através de uma campanha global de comunicação, da disseminação de dados e informações e da organização de congressos regionais.
ii. Colaboração e coordenação de iniciativas de combate às perdas e ao desperdício alimentar ao redor do mundo, através de uma parceria global entre organizações e empresas, públicas e privadas.
iii. Desenvolvimento de políticas, estratégias e programas de combate às perdas e ao desperdício alimentar.
iv. Apoio ao investimento em programas e projetos implementados pelo sector público e privado.
A cooperativa Fruta Feia foi criada em 2013 e desenvolve a sua atividade através do estabelecimento de um mercado alternativo para a fruta e hortaliças que são rejeitadas pela grande distribuição por não corresponderem a determinados parâmetros estéticos, que nada têm a ver com questões de segurança e de qualidade alimentar.
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