FAO in Portugal

Protocolo entre a CE-CPLP e CAL promove cooperação no agronegócio da CPLP

05/03/2015

Lisboa - Foi no presente dia 5 de Março de 2015 celebrado o protocolo de cooperação da CE-CPLP, Confederação Empresarial da Comunidade de Países de Língua Portuguesa com a CAL, Câmara Agrícola Lusófona, objetivando o esforço conjunto das duas entidades em diversas iniciativas rumo ao desenvolvimento agro-alimentar nos países de Língua Portuguesa.

Prevê-se a realização conjunta do Agrofórum dos países da CPLP e de projectos e eventos de natureza diversificada para o cumprimento dos objetivos comuns.

Ficou delegada à CAL a liderança da Comissão Especializada da CE-CPLP Agroalimentar, órgão de representação das empresas, organizações e instituições agrícolas, agroalimentares e do agronegóciodo no espaço da CPLP.

Na qualidade de convidado especial, Helder Muteia, Representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, esteve presente e discursou acerca da consolidação desta parceria, realçando a importância do sector agrícola e do agrobusiness. Referiu o dever de ligar os esforços de diferentes sectores e diferentes países da CPLP para avançar em programas e projectos comuns e ainda o facto de o potencial destes países não ser usado na sua plenitude: “Quando for possível utilizar todas as energias dos países da CPLP, vamos conseguir não apenas criar riqueza como também erradicar a fome nos Estados membros”.

Jorge Correia Santos, Presidente da CAL iniciou a sua intervenção aludindo à complexidade do sector agrícola e do mercado, sublinhando a estratégia de parceria e o quanto há por fazer neste sector. Ressalvou a força do projecto de internacionalização e do desenvolvimento para a cooperação.

Salimo Abdula, Presidente da Confederação Empresarial da CPLP, falou acerca da motivação mundial na visão presente e futura do sector agro-alimentar e deu relevo à localização e distribuição dos recursos naturais para uma agricultura sustentável, contextualizando com o crescimento mundial e com a utilização das tecnologias. Salientou a necessidade de encontrar nichos de mercado e maximizar a exportação numa perspectiva de elevação do standard de vida. Concluiu destacando a importância do trabalho directo com dirigentes políticos.