FAO in Portugal

FAO promove Atelier de Formação para países da CPLP

01/12/2014

Lisboa - A Divisão de Infraestrutura Rural e Agroindústrias da FAO (AGS), a Divisão de Cooperação Sul-Sul (TCSS) e a Representação da FAO em Portugal em colaboração com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão a promover um Atelier de Formação sobre Planejamento e Implementação de Operações de Agricultura Contratual, a ser realizado na sede da CPLP em Lisboa de 1 a 4 de dezembro.

O público-alvo inclui agentes de extensão rural, funcionários governamentais, profissionais de ONGs, técnicos de projetos de desenvolvimento de agronegócios entre outros. Preferencialmente profissionais que poderão desempenhar papéis futuros na promoção ou na facilitação de operações de agricultura contratual nos seus países. Vão estar presentes cerca de 25 convidados a participar oriundos de países da CPLP: Portugal, Cabo Verde, Angola, São Tomé e Príncipe, Brasil, Guiné Bissau e Timor Leste.

Um tema que aborda as mudanças nos sistemas agroalimentares internacionais, que tem levado a um maior alinhamento entre os atores nas cadeias produtivas do agronegócio. É de sublinhar o crescente interesse sobre agricultura contratual como mecanismo para coordenar vinculações de mercado entre produtores rurais, empresas agrícolas e agroindustriais.

Conduzido por Carlos A. da Silva (Economista Sénior de Agronegócios, FAO - AGS) e Luana Swensson (Consultora Legal, FAO - AGS), o atelier conta ainda com uma apresentação sobre o programa de cooperação Sul-Sul da FAO por Ines Toffalo (Especialista em Políticas, FAO – TCSS) e, também com a participação de Renato Manzini da EMBRAPA, Brasil.

Com um programa que se estende por 3 dias e meio, os participantes terão oportunidade abordar vários temas aludidos, realizar múltiplos estudos de caso sobre diferentes tipos de produção e oportunidade de participar num dia de visitas de campo às empresas Portuguesas Agrocamprest e Campotec.

Um evento pensado com o propósito de desenvolver a capacidade de funcionários governamentais, profissionais da área de desenvolvimento de agronegócios, técnicos de ONGs e todos os interessados em questões relacionadas com a facilitação de processos de iniciação de operações de agricultura contratual.